Celebração acontece na Paróquia da Igreja do Otávio Bonfim.
Sanfoneiro cearense Waldonys que era amigo íntimo de Dominguinhos.

em Exu (PE) (Foto: Luna Markman / G1 PE)
Sobre a celebração, Waldonys falou, ainda emocionado, que trata-se de uma homenagem para aquele que foi ao lado de Luíz Gonzaga o maior sanfoneiro do Brasil. "É uma singela homenagem para um irmão, amigo, conselheiro e músico Dominguinhos. Vão estar presentes na missa vários amigos dele como os músicos Adelson Viana e Fausto Nilo. Será um momento para lembrarmos o quanto ele foi importante para cada um de nós e para a cultura brasileira", afirmou Waldonys.
Amizade e último encontro
Waldonys afirmou que a última vez que esteve com o músico, foi durante a homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga, em Exu, Pernambuco. "Eu participei das festividades do centenário do Rei do Baião em dezembro de 2012. O Dominguinhos tocou numa segunda-feira, dia 12 de dezembro, e eu no dia seguinte, na terça-feira. Conversamos muito e colocamos o papo em dia. Ele estava feliz e animado com as festividades. Foi o último show dele", contou.

1983, durante um show de forró (Foto: Tiago Pedro)
Dominguinhos lutava contra um câncer de pulmão havia seis anos. Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos faleceu aos 72 anos na última quarta-feira (24) em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde 12 de janeiro.
Dominguinhos
Instrumentista, cantor e compositor, Dominguinhos ganhou em 2002 o Grammy Latino com o “CD Chegando de Mansinho”. Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com músicos como Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia e Djavan.
Ainda criança, Dominguinhos tocava triângulo com seus irmãos no trio “Os três pinguins”. Quando ele tinha 8 anos, foi “descoberto” por Gonzagão ao participar de um show em Garanhuns. A “benção” lhe foi dada pelo rei do baião quanto tinha 16 anos.
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