Muitas pessoas compararam a cena com as enormes filas formadas em frente aos locais de votação nas primeiras eleições democráticas pós-apartheid no país, em 1994, que levaram Mandela ao poder.
No grande anfiteatro ao ar livre no Union Buildings, a sede do governo, o mesmo onde Mandela foi empossado como presidente, os sul-africanos passaram, um por um, em um fluxo lento, mas constante, pelo caixão aberto revelando o rosto e o busto do pai da África do Sul moderna. Os visitantes, muitos dos quais à espera desde a madrugada, oravam e agradeciam em silêncio. Outros, brutalmente atingidos pela realidade da perda, choravam ao lançar um último olhar para o líder.
Primeiros da fila
No final da manhã, os líderes estrangeiros e as personalidades estavam entre os primeiros da fila depois da família. Em lágrimas, Graça Machel, a viúva de Mandela, permaneceu por um longo tempo ao lado do caixão. O cortejo fúnebre o conduziu até a sede do governo.
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